Fernando Pereira

sexta-feira, 25 de julho de 2025

O MEDITERRÂNEO E O MUNDO MEDITERRÂNICO NA ÉPOCA DE FILIPE II


 


BRAUDEL (Fernand).— O MEDITERRÂNEO E O MUNDO MEDITERRÂNICO NA ÉPOCA DE FILIPE II. Publicações Dom Quixote. 1983 e 1995. 16x24 cm. 2 vols. B e E.

“A obra histórica mais importante do nosso tempo: assim classificou o New York Times o presente livro de Fernand Braudel, aquando da sua tradução inglesa (...)”— retirado do texto da badana.
Obra em dois volumes, o primeiro pertencendo à 1ª edição de 1983 e o segundo à segunda edição de 1995, profusamente ilustrados em folhas intercaladas no texto.
O primeiro volume encontra-se em brochura e tem passagens sublinhadas a lápis.
O Mediterrâneo de Fernand Braudel é um dos monumentos da tradição histórica francesa. Esta tese, fruto de mais de vinte anos de trabalho, foi escrita principalmente de memória, quando o historiador foi mantido cativo durante a Segunda Guerra Mundial.
Como parte da renovação da história inaugurada por Les Annales, a obra tem um duplo interesse: o primeiro é considerar este vasto corpo d'água como um personagem histórico em seu próprio direito, o segundo é usar uma arquitetura temporal original.
O autor distingue três períodos da história, aos quais dedica um volume a cada um: a "longa duração" ou a história quase imóvel das relações do homem com seu ambiente geográfico, a lenta história de grandes ritmos econômicos e sociais e, finalmente, a história dos eventos na era rápida da guerra e da política.
O livro termina no final do século 16, quando o Mediterrâneo vive sua última hora de glória e desaparece da grande história em favor da América e do Atlântico
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Historiador francês, nascido em 1902 e falecido em 1985, procurou dar uma visão de conjunto do panorama político e económico europeu pré-industrial em La Méditerranée et le monde méditerranéen à l'époque de Philippe II (O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na Época de Filipe II, 1949) e Civilisation matérielle, économie et capitalisme (Civilização Material, Economia e Capitalismo, 1979).

30€

«Os Africanos. História dum continente»

 



«Os Africanos. História dum continente»

ILIFFE, John. Lisboa, Terramar Editores, 1999, 416 pp.
Descrição
Iliffe (Jonh);Os Africanos-História de um Continente;Terramar,1ª Edição,1999,in-4º,416[4] Págs (235x160),brochado, ilustrado com mapas, bom estado geral;
Ilustrado ao longo do texto com mapas. Sublinhado a lápis.

10€

«Os Lusíadas, Panorama»




 «Os Lusíadas, Panorama»

PANORAMA, Revista Portuguesa de Arte e Turismo, nº 44, IV Série, Dezembro de 1972. Secretaria de estado da Informação e Turismo, Lisboa, 111 pp.
Número especial da revista Panorama, coemorativa dos 400 anos da publicação de Os Lusíadas. Artigos de temática camoniana assinados entre outros por Myron Malkiel Jirmounsky, António Pedro de Sousa Leite, Fernando da Silva Campos, MAria Emília Salema, Ávila de Azevedo.
Capa com falhas e defeitos

15€

Memórias da II Guerra Mundial




 


Memórias da II Guerra Mundial

Winston Churchill
Texto Editores
novembro 2011
Textos de História
ISBN 9789724744483
Dimensões 16 x 24 cm
Nº Páginas 1072
Prémio Nobel da Literatura
Resumo
Enquanto primeiro ministro da Grã-Bretanha entre 1940 e 1945, Winston Churchill não só foi o maior líder da II Guerra Mundial mas também a voz desafiadora mais eloquente do mundo livre contra a tirania nazi. Os relatos épicos de Churchill desses tempos, extraordinários pela acutilância, são aqui reunidos num único volume. Esta obra vital e reveladora retém o drama, os detalhes observados em primeira mão e a prosa magistral dos seus clássicos 6 volumes de história, oferecendo uma valiosa perspectiva de eventos fulcrais do século XX.
A história de Churchill da II Guerra Mundial é, e será, a obra definitiva. Lúcido, dramático, extraordinário, quer pelo seu fôlego e profundidade, quer pelo seu sentido de envolvimento pessoal, este livro é universalmente reconhecido como uma magistral reconstrução histórica e uma duradoura obra de literatura.

15€ (Não inclui portes)

quarta-feira, 23 de julho de 2025

7 revistas Nós do Independente.


 


7 revistas Nós do Independente.

Raro.

Os primeiros sete números

15€ com portes normais incluídos

Vida Mundial 2ª série



Vida Mundial – N.º 1
Autor: VÁRIOS
Editora: Publicultura SA
Local: Lisboa
Ano: 1998
Idioma: Português
29,6 cm, 114 págs., br., ilustrado.
Tenho os 22 números da colecção!

Excelente estado.

100€ no total da coleção

 

Revista Vida Mundial (Anos 60 e 70) - Vários números

 





Revista Vida Mundial (Anos 60 e 70) - Vários números

Autor(a) Vida Mundial
Idioma
Português
Anos 1970 a 1976, não tenho os números seguidos

4€ cada (negociável)

TV - semanário da radiotelevisão








 tv-semanário da radiotelevisão Anos 60

Vários
Autor(a) rtp
Editora Empresa nacional de publicidade
Excelente e raro

Vários exemplares para além dos da foto.
2€ cada (Não inclui portes)

terça-feira, 22 de julho de 2025

Glass and Metalware (Collecting for pleasure)

 





Glass and Metalware (Collecting for pleasure) by Tony Curtis (1992-09-28) Capa dura

Editora ‏ : ‎ Bracken Books Data da publicação ‏ : ‎ 1 janeiro 1992 Idioma ‏ : ‎ Inglês Número de páginas ‏ : ‎ 144 páginas ISBN-10 ‏ : ‎ 1851709118 ISBN-13 ‏ : ‎ 978-1851709113 Peso do produto ‏ : ‎ 454 g Um guia para colecionar objetos antigos de vidro e metal, desde itens essenciais como louças e talheres até prataria para penteadeiras, objetos de metal, vidro lapidado e vidro artístico. Oferece insights sobre diversos estilos de vida, do período georgiano ao movimento Art Nouveau.

15€

Discovering Furniture (Collecting for Pleasure S.)

                                                                                        


 



Discovering Furniture (Collecting for Pleasure S.)

por Dorothea (editor) (introduced by Tony Curtis) Hall (Author)
Editora ‏ : ‎ Bracken Books
Data da publicação ‏ : ‎ 1 janeiro 1992
Idioma ‏ : ‎ Inglês
Número de páginas ‏ : ‎ 144 páginas
ISBN-10 ‏ : ‎ 1851709118
ISBN-13 ‏ : ‎ 978-1851709113
Peso do produto ‏ : ‎ 454 g

Em bom estado

10€

domingo, 24 de novembro de 2024

"ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO GERAL DO PAÍS DO EX-MINISTÉRIO DO INTERIOR PARA A EX-PIDE/ D.G.S"



"ÚLTIMO RELATÓRIO SOBRE A SITUAÇÃO GERAL DO PAÍS DO EX-MINISTÉRIO DO INTERIOR PARA A EX-PIDE/ D.G.S", LIVRO - por Fernando Ribeiro de Melo, de 1974, edição Afrodite, capa brochura.

Bom Estado
Raro

15€

O CÚ ATRAVÉS DOS TEMPOS

 




O CÚ ATRAVÉS DOS TEMPOS

Léo Campion, Prémio Scarron 1981. Grande prémio do erotismo 1982. Centelha. Coimbra. 1982. In-8º de 178-VI págs. B

10€

Portugal la liberté est aussi une volonté


 


Portugal la liberté est aussi une volonté

Editor Ministério da Comunicação Social
Nº de páginas 112
Data/Período estimado 1975
Dimensões 19,5(alt.) x 13(larg.) cm
Estado de conservação Sinais de uso e picos de acidez

10€

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Cidade e Muceque





 Reis Ventura (1910-1988), Cidade e Muceque (1970).

Apresentando sete contos – O Homem das Sete Caras, Um Negócio bem Montado, Gente do Subúrbio, A Estalagem do Leão, O Cadillac, O Velho Bernardo, Tschimolonga, Carabina de Precisão e Olhos Assustados, este volume retoma ficcionalmente a temática dos trágicos acontecimentos de 1961 que o autor já havia tratado em Sangue no Capim (1962).
Esta abordagem é, aliás, explicitada nos textos que compõem as badanas, onde fica também evidente o compromisso ideológico do autor, a sua defesa do regime, e o orgulho perante a dinâmica civilizacional portuguesa implementada em Angola, como se constata nas seguintes passagens:
"A Luanda destes contos é a da década de sessenta, que já vai no meio milhão de habitantes, e já ergue prédios com mais de vinte andares, e já nos mostra um tráfego automóvel semelhante ao de Lisboa ou Porto, e já por vezes reune, na placa de estacionamento do seu aeroporto, quatro ou cinco grandes jactos intercontinentais. Esta é a Luanda de hoje, toda ela uma orgulhosa resposta ao desafio do terrorismo.
Por isso mesmo, insensìvelmente, sem um plano preconcebido nem uma prévia selecção de assuntos, todos os contos deste livro, menos um, são directa ou indirectamente relacionados com os acontecimentos e consequências da agressão cometida contra Angola."
Apesar de tudo, Reis Ventura não deixa de manifestar ainda uma certa preocupação humanitária e de preconizar uma particular ideia de convívio e irmandade anti-racista, particularmente no conto Olhos Assustados, onde se evocam alguns contornos das chacinas de 1961 e a variante de um episódio já narrado em Sangue no Capim.
Já nos contos O Velho Bernardo e Tschimolonga surgem retratos da aculturação dos autóctones de raça negra, que se assumem como contraponto aos denominados matumbos, por um lado, e, por outro, aos terroristas.
Mas é no conto Carabina de Precisão, de que se transcrevem abaixo alguns parágrafos, que se desenvolve a mais complexa e expressiva tensão interior em uma única personagem, através da narrativa de uma situação de combate, contexto que até então apenas tinha tido equivalente, na literatura colonial portuguesa deste período, em Aquelas Longas Horas (1968), de Manuel Barão da Cunha.
"Assim se agitava na teia complicada dos seus amargos pensamentos, quando reparou que o combate já durava tempo demais. Normalmente ele dava o primeiro tiro, sempre que a patrulha portuguesa vinha ao nível de pelotão. O bando disparava então todas as suas armas e fugia logo, pois todos sabiam que os soldados portugueses eram rápidos e implacáveis na resposta.
Mas, agora, o combate ainda durava. E ao crepitar das metralhadoras, juntava-se, de vez em quando, o sopro ardente das bazucadas.
Com o seu instinto de bom soldado, o homem da carabina de precisão regressou de repente à consciência do perigo circundante. Apurou o olhar em redondo e apercebeu-se de que algo de especial estava a acontecer. O seu bando não fugira porque estava cercado. Os emboscados afinal eram eles.
Com infinita cautela, passando de ramo em ramo com a silenciosa agilidade dum gato selvagem, espreitou para todos os lados, com aquela agudeza visual que era uma das suas melhores qualidades de combatente. E teve um sobressalto ao concluir que havia, no cerco aos terroristas, mais de um pelotão. Sentiu na água dos olhos e no tutano dos ossos o álgido frio do medo à morte. Porque ele também estava dentro do cerco e sabia que os portugueses o procuravam há longos meses, para lhe cobrar o preço dos alferes abatidos. E verificava que ele e o seu bando, cujo comando aliaz lhe não pertencia, (os grandes cabecilhas do terrorismo não estavam bem seguros dele, porque ninguém confia muito num desertor, não é?...) – verificava agora que ele e o seu bando tinham de se haver com dois pelotões, talvez com uma companhia inteira.
Então havia, pelo menos, mais dois alferes.
Retezou os músculos, como a hiena que prepara o salto, e pôs-se à procura dos oficiais. Da sua posição elevada pode confirmar que um segundo pelotão avançava do lado contrário à picada, vindo do interior da mata. E pronto! – lá começava o fogo de morteiro...
Compreendeu que o seu bando estava fechado num círculo de fogo. E não se esquecia de que a tropa portuguesa sabia fazer as coisas... Se fosse o comandante do bando, teria ordenado o «salve-se quem puder!» Mas não era o comandante do bando. Nunca lhe tinham confiado o comando dum grupo de combate. Era apenas um atirador de pontaria infalível, com uma carabina de precisão..."
© Blog da Rua Nove

D. António de Barroso – Missionário / Cientista / Missiólogo





 D. António de Barroso – Missionário / Cientista / Missiólogo «Selecção Introdução e Notas por António Brásio» – António Brásio – Centro de Estudos Históricos Ultramarinos – Lisboa – MCMLXI. Desc. LIII + 685 pág + 19 Gravuras / 24,5 cm x 17 cm / Br. Ilust.

Bom Estado

António José de Sousa Barroso (Remelhe, Barcelos, 5 de Novembro de 1854 – Porto, 31 de Agosto de 1918) foi missionário em África, bispo de São Tomé de Meliapor e enfim bispo do Porto. Aos 17 anos de idade vai estudar no seminário de Braga, e daqui transferido em 1873 para o Real Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache do Bonjardim, onde se ordenou em 1879. Foi missionário cientista em Angola e em Moçambique. O seu relatório de 1894, sobre o “Padroado de Portugal em África” patenteia o valor da sua acção como bispo missionário. Em 1899, será bispo do Porto. Em 1911, quando foi dada a conhecer a «Pastoral do Episcopado Português», em que se afirma desacordo com alguma Legislação do Governo, reaviva-se a luta anti-clerical. Os governadores civis proíbem a leitura dessa pastoral e, por desobediência a essa proibição, são presos dezenas de párocos. E o próprio bispo do Porto foi preso e levado, sob custódia, a Lisboa. Sempre afirmando a determinação apostólica, D. António Barroso conhecerá depois o exílio, de onde só voltará em 1914, para, afinal, voltar a ser exilado em 1917.

35€

Africa: biografía del colonialismo

 





AFRICA José A. Benítez Cabrera

Africa: biografía del colonialismo. José A. Benítez Cabrera. Capa e sobrecapa com sinais do tempo
Ediciones R[evolución, 1964 - 445 páginas

10€

sexta-feira, 8 de setembro de 2023

DA VIDA E DA MORTE DOS BICHOS

 



DA VIDA E DA MORTE DOS BICHOS – 2 Volumes encadernados. Por Teodósio Cabral, Abel Pratas e Henrique Galvão.
CABRAL (Teodósio), PRATAS (Abel) & GALVÃO (Henrique).— DA VIDA E DA MORTE DOS BICHOS. (Subsídios para o estudo da fauna de Angola e notas de caça). Livraria Popular de Francisco Franco. Lisboa. 5 vols. 16x23 cm. E.
“Não pensou o nenhum dos autores deste livro escrever obra definitiva sobre assunto tão vasto, nem também pretenderam que ele viesse a constituir solene tratado de ciências naturais. Quiseram apenas anotar observações — algumas que eram inéditas, outras que andarão já recolhidas pela atenção de caçadores menos expansivos, outras ainda que, porventura, já constam das centenas de livros que, sobre caça, se têm publicado nas sete partidas do mundo. (...) Não se trata de um livro de caça, no sentido que, correntemente, orienta os livros deste género, isto é, apenas um volume de narrativas venatórias para distracção de burgueses ou manual de técnica para aprendizagem de devotos. É , sobretudo, um livro que pretende dizer sobre a vida e os costumes dos animais bravios, sobre a sua psicologia, as coisas, novas e velhas, que a observação do caçador surpreende quando, nesta acção de caçar, é o seu espírito de molde a não se fixar exclusivamente no termo final — a morte do bicho (...)”

90€



quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Os Militares, as Artes e as Letras : os 25 anos do 25 de Novembro : Reflexão

 










Os Militares, as Artes e as Letras : os 25 anos do 25 de Novembro : Reflexão

[Muito bem conservado]
Este livro pretende reproduzir o essencial do conjunto de dez eventos ocorridos em Oeiras, de 14 de Outubro a 10 Dezembro de 2000, por ocasião dos 25 anos do 25 de Novembro, completando,
assim, a documentação então produzida, ou seja, um catálogo e uma separata.
São dezenas de intervenções e reflexões de outros tantos protagonistas dos acontecimentos importantes então vividos, que representam um contributo indispensável para a História contemporânea de Portugal.
Para além de militares, intervieram representantes da sociedade civil e da actual juventude partidária, já que esta edição visa recordar factos e informar quem os não viveu na globalidade, quase todos nós.
É um trabalho de equipa concebido, desenvolvido e avaliado, essencialmente, por uma comissão organizadora e pela Câmara Municipal de Oeiras.
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Descrição Física:
AUTOR(ES): Cunha, Manuel Barão da, 1938-, ed. lit.
EDICAO: 1a ed
PUBLICACAO: Lisboa : Notícias, 2001
DESCR. FISICA: 365 p. : il. ; 23 cm
COLECAO: Artes e ideias


12€

Paraíso Triste: O Quotidiano em Lisboa durante a II Grande Guerra

 Paraíso Triste: O Quotidiano em Lisboa durante a II Grande Guerra

Autor: Maria João Martins
Edição: Vega
Ano: 1994
Páginas: 246
Encadernação: Mole
Capa: Luís Eme
Depósito Legal: 84464/94
ISBN: 972-699-474-8
Profusamente ilustrado.
Em 1943, o filme Casablanca mostrava como Lisboa era vital para quem fugia à perseguição nazi e aos horrores da guerra. Lugar de passagem e esperança para milhares de refugiados, famosos ou não, a capital portuguesa viveu então um momento muito particular da sua História. Neste livro, fala-se das angústias quotidianas desses refugiados, do racionamento de alimentos e combustível, mas também da oferta cultural, da literatura atenta ao mundo, dos dias áureos da rádio, do cinema, das praias favoritas dos lisboetas e dos resultados do futebol. «Em Lisboa - escreveu Saint-Exupéry na sua Lettre à un Otage representava-se a felicidade para que Deus acreditasse nela». É dessa felicidade e dessa representação, que o Paraíso Triste pretende falar.


10€ (com portes incluídos)