Fernando Pereira

sábado, 27 de março de 2021

2455 – Cela da Morte

 



Título: 2455 – Cela da Morte

Autor: Caryl Chessman
Edição: Europa-América
Colecção | Nº: Século XX | 20
Ano: 1960
Páginas: 297
Encadernação: Mole
Capa: Luís Osório
Tradução: António Neto
Título Original: Cell 2455 Death Row

SOBRE
Caryl Chessman foi condenado a morrer na câmara de gás da penitenciária de San Quentin. A sua vida foi dedicada ao crime, à violencia. E contudo, na cela 2455 do Corredor da Morte, a poucos passos de distância da terrível salinha verde, ele escreveu este livro, como acto de contrição, como dádiva à sociedade que do seu destino com partilha as responsabilidades.
Esta é a inquietante história de como um génio criador se transformou em génio destruidor. De como um homem com uma enorme capacidade de amar começou a adorar o Ódio. De como um sistema bem-intencionado pode às vezes dar origem a indomáveis sedes de vingança.
Ninguém, capaz de pensar e sentir, lerá este livro sem se sentir modificado. Os melindrosos e os suficientes não devem pegar-lhe. Porque se sentirmos as dúvidas do jovem Chessman, se o acompanharmos nas suas audaciosas fugas, se iludirmos, com ele, as balas dos bandidos rivais, se com ele amar mos, sofrermos e chorarmos -- se com ele vivermos junto da câmara de gás, para onde veremos marchar cinquenta homens, então veremos como é débil a barreira que separa a vida dum membro responsável da sociedade destes torturados e frustrados seres humanos.
Esta confissão de um homem condenado à destruição não é nenhum pedido de misericórdia. Não: é apenas a história de uma das mais desordenadas vidas que já se viveram, contada com honestidade e brilho por uma personalidade vigorosa. Tudo o que ele pede, é que se estude a natureza do crime e se aprenda a eliminá-lo.

5€

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