Fernando Pereira

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Livros Proibidos no Regime Fascista

 Título:


Livros Proibidos no Regime Fascista

Autor: Presidência do Conselho de Ministros
Edição: Comissão do Livro Negro Sobre o Regime Fascista
Ano: 1981
Páginas: 115
Encadernação: Mole


SOBRE
Em Julho de 1974, a Comissão Directiva da Associação dos Editores e Livreiros Portugueses, com a expressa intenção de «dar a conhecer... mais um atentado do fascismo contra a cultura em Portugal, com as necessárias e gravíssimas repercussões no desenvolvimento político, económico e social do povo português», em bora reconhecendo as limitações da lista organizada, deu à estampa uma «Relação de Obras cuja circulação esteve proibida em Portugal durante o Regime Salazar/M. Caetano, de harmonia com as indicações que foram sendo fornecidas pela Direcção dos Serviços de Censura e Direcção Geral de Informação»

10€

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

AMOR E SEXO NO TEMPO DE SALAZAR







AMOR E SEXO NO TEMPO DE SALAZAR
Por Isabel Freire,
2010,
A Esfera Dos Livros,
Lisboa.
Encadernação cartonada. Profusamente ilustrado.
Nota: exemplar bem estimado
Nos anos 50, e sobre o olhar atento, conservador e católico de António de Oliveira Salazar, timoneiro de um Estado Novo repressor, o amor e o sexo eram temas tabus, a que se devia dar pouca importância. Prevalecia a moral e os bons costumes. Um mundo recheado de valores puritanos, de vexame, opressão, tirania e recalcamento, para todos os gostos e para ambos os sexos, mas sobretudo para o feminino. Durante esta década, os direitos das mulheres portuguesas foram abafados, circunscritos, diminuídos.
Forçadas à submissão de género, à dependência económica e afectiva, bem como ao apagamento sexual. Isabel Freire conta-nos como se namorava nos anos 50, do flirt ao beijo na boca, explica-nos que a «mão na mão» dava direito a uma multa no valor de 2$50, já a «mão naquilo» valia 15$ de coima, fala-nos da vida boémia dos bordéis de Lisboa, do carácter vicioso do sexo «bucal», das contraceptivas lavagens vaginais, dos partos em casa e dos abortos clandestinos, das expectativas e ansiedade dos noivos na noite de núpcias, das famílias felizes e da peste que era o divórcio. Como viveram na intimidade os homens e as mulheres que são hoje pais, avós e bisavós de gerações com princípios tão distintos? Brincava-se muito com esta máxima: «Mão na mão. Mão na coisa. Coisa na mão. Coisa na coisa é que não.» Estávamos nos anos 50 e o grande interdito era realmente o corpo
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Não inclui portes!
15€