Fernando Pereira

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Histórias Coloniais Portugal não é um país pequeno

 Histórias Coloniais 

Portugal não é um país pequeno
de Álvaro Mateus e Dalila Cabrita Mateus
edição: A Esfera dos Livros, novembro de 2016

isbn: 9789896267926

Estado Novo

"Histórias Coloniais" descreve conflitos sociais significativos e determinantes nas antigas colónias portuguesas. Estes acontecimentos retratam a violência e a brutalidade de uma dominação colonial insensível aos problemas das populações e mostram, ainda, a forma como contribuíram para a formação da consciência nacionalista e como acabaram por acelerar o caminho para a independência dos territórios (ou para a sua integração nos países a que pertenciam).

São oito os episódios, um por cada antiga colónia portuguesa, desenvolvidos pelos autores Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus neste seu livro póstumo. Algumas histórias são praticamente desconhecidas; outras, graças ao acesso a novas fontes encontradas pelos autores, têm aqui versões mais completas do que aquelas que até agora eram do conhecimento público.

Neste livro, recuamos a épocas de vincada opressão colonial em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé, Goa, Macau e Timor-Leste, numa viagem ao passado que começa no final da década de 1920 e termina em meados dos anos 60, passando pelas vésperas do início da Guerra Colonial, com um dos acontecimentos mais sangrentos e simultaneamente obscuros da presença portuguesa em África: o massacre nos campos de algodão da Baixa do Cassanje, em Angola.


15€

História do Clube Atlético de Loanda


 

Em 2009 saiu do prelo o “História do Clube Atlético de Loanda”, numa edição do Clube Atlético de Luanda e Saudade.
O livro é um excelente documento sobre a evolução do desporto angolano no período de 1924-1953, com as suas conotações de natureza politica e social numa sociedade colonial fechada e profundamente retrógrada.
È um precioso auxiliar para quem quiser saber o que de importante aconteceu numa sociedade vincadamente estratificada do ponto de vista social, económico e político com as inerentes ligações ao associativismo.
Ao contrário do que é muito frequente comentar-se, o desporto tem ligações muito estreitas com o circunstancialismo politico, e é indisfarçável o alinhamento ou a rutura que determinadas associações ou clubes desportivos tem com os poderes instalados.
O Clube Atlético de Loanda foi desde a sua criação um clube de forte espírito nacionalista, a que não serão alheias as convicções emancipalistas dos seus fundadores, em contraciclo com os clubes emblemáticos do regime colonial, normalmente filiais dos clubes de Lisboa.

30€

O Outro Lado da Guerra Colonial

 




O Outro Lado da Guerra Colonial

Dora Alexandre (Autor)
Lançado em abril de 2015
A Esfera dos Livros
Bom Estado
Excelente livro
As peripécias e as boas recordações dos militares portugueses no Ultramar.
Entre 1961 e 1974, o regime português enviou para África uma geração inteira de jovens inexperientes na vida e no manejo das armas. Que realidade encontraram naquele continente desconhecido? O que faziam no tempo livre? Que episódios trouxeram para contar? O cabo Domingos, conhecido como Belle Dominique, rapidamente percebeu que a vida fora do quartel tinha mais encanto e arranjou maneira de só lá ir uma vez por mês. No resto do tempo, gozava a vida e pagava aos colegas para o substituírem nos turnos do quartel. Um dos pontos altos dessas escapadas foi um certo desfile de Misters em trajos femininos em casa de um amigo…
Um outro soldado não morreu afogado porque conseguiu abraçar-se a um peixe moribundo que flutuava rio abaixo. Ou seja, o animal – mesmo morto – tinha salvado um homem… O ator João Maria Pinto fez a guerra com armas alternativas. Combateu no Ultramar, sem dúvida, e com todo o empenho, mas as armas que usou foram a voz e a guitarra. A autora, que entrevistou mais de 50 militares de carreira, milicianos e também artistas como Rui Mendes, Vítor Norte, Manuela Maria ou Io Apolloni, mostra-nos que ainda há muito por contar sobre o conflito português no Ultramar: as histórias insólitas, divertidas ou caricatas, as condições logísticas e o “desenrascanço”, as namoradas e as prostitutas, os acidentes e a vida boémia, as saudades de casa e o convívio com povos e costumes tão diferentes dos portugueses.

15€

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Da Vida e da Morte dos Bichos


 Da Vida e da Morte dos Bichos

Henrique Galvão
5º volume (Narrativas de caça grossa em África)
1ª edição
Livraria Popular de Francisco Franco
Lisboa
Raríssimo


25€

Estórias de Angola


 


Estórias de Angola

Luís Mascarenhas Gaivão
Editora Prefácio
Capa Mole
136 páginas
Prefácio Manuel Rui Monteiro
Quando a palavra escrita deixa de ser dogma, fronteira ou propriedade de um dicionário para resplandecer em afecto no que mais importa: a vida, suas cores, tristezas e alegrias.
E é isso esta escrita de Luís Gaivão nas Estórias de Angola que são Misosos acontecidos entre 1996 a 2001 e que nos sugerem música em terra com o pensamento no mar de sabor a muzongué.

12€

O Império Colonial em Questão (Séc. XIX - XX)


 


O Império Colonial em Questão (Séc. XIX - XX) - 1ª Edição

FICHA TÉCNICA
ISBN: 9789724417233
Idioma: Português
Autor: Miguel Bandeira Jeronimo
Editora: Edições 70
Edição: 1ª Edição
Ano: 2012
Assunto: História
Páginas: 600
Peso: 800 gramas
Produto Novo 

25€

Aspectos humanos e sociais da industrialização na África portuguesa : princípios e prespectivas




Aspectos humanos e sociais da industrialização na África portuguesa : princípios e prespectivas / Henrique Cabrita. - [S.l. : s.n.], 1954 (Lisboa : Tip. Bertrand Irmãos. - 51 p. ; 24 cm. - Separata do Boletim Geral do Ultramar, n.º 340.
Raro
Bom Estado

7€

"Henrique de Carvalho, uma Vida ao Serviço da Pátria"


 "Henrique de Carvalho, uma Vida ao Serviço da Pátria"

de Coronel João Augusto de Noronha e Dias de Carvalho
1ª Edição de 1975
Edição do Autor
452 Páginas
Henrique Augusto Dias de Carvalho (1843 a 1909) foi um dos exploradores portugueses do século XIX e governador em Angola.
Frequentou o Colégio Militar. Destacou-se pela viagem realizada à região angolana da Lunda (1884 a 1887) fazendo uma ampla divulgação da geografia da região e da cultura dos povos que a habitam. Esta viagem de exploração destinou-se ao estabelecimento e assinatura de protocolos com os povos de Malanje à Lunda.
Foi governador da Lunda até 1898.
Em 1923, a atual capital da Lunda, Saurimo, era denominada Vila Henrique de Carvalho.
«A expedição a Muataíânvua não logrou libertar-nos da Conferência de Berlim;
mas a acção de Henrique de Carvalho, exercida habilmente, sem o apoio de
forças militares e sem violência de qualquer espécie, tornou possível a ocupação dos vastíssimos territórios de Lunda.»
20€

Coimbra no século XIX

 



José Pinto Loureiro

Coimbra no século XIX
Coimbra 1967
Separata do Arquivo Coimbrão.
Raríssimo.
Fechado

25€

Mulata do Engenheiro


 


Mulata do Engenheiro

de Inácio Rebelo de Andrade
edição: Novo Imbondeiro,
Edição: 12-2007
Português
Dimensões: 138 x 211 x 27 mm
Páginas: 320
isbn: 9789728102739
Bom Estado.
Excelente romance

15€